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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Quero ser Atuário #02
No primeiro post dessa série, eu expliquei como cheguei ao curso de Ciências Atuariais. Agora vou falar sobre os quatro anos de faculdade e o mercado de trabalho.
Duração do Curso
Em geral, o curso dura quatro anos. Na FEA, o curso é oferecido apenas no período noturno, dura no mínimo oito semestres (é possível se formar em até 14, por causa de reprovações, intercâmbio, conflitos de grade horária, etc.) e a contagem da evolução no curso é feita por créditos. Cada noite da semana possui quatro créditos: dois antes do intervalo, dois depois. Cada dois créditos equivalem a uma aula, então no máximo serão duas disciplinas por noite. A semana tem 20 créditos, mas é possível fazer algumas matérias fora do período, como manhã ou tarde e aos sábados. A quantidade de créditos semanais é a quantidade de créditos do semestre, porque eles se repetem toda semana, não sendo somados. Para se formar, portanto, são necessários 160 créditos (20 por semestre durante oito semestres).
Grade Horária
A grade horária sugerida é a seguinte:
Nesses espaços para "Disciplina Optativa", os alunos podem escolher entre as disciplinas oferecidas até mesmo para outros cursos, respeitando uma quantidade definida para escolha entre optativas oferecidas para Ciências Atuariais e disciplinas fora do departamento.
Entre as optativas oferecidas para o curso, estão disciplinas de economia e contabilidade, além de programação e modelagem estatística, por exemplo.
Mercado de Trabalho
O Atuário é geralmente conhecido por trabalhar com seguros. De fato, este e o ramo de previdência são os principais para a atuação deste profissional. As principais atividades são o cálculo das provisões técnicas, dos prêmios/contribuições e a gestão de risco.
Também é muito comum encontrar atuários em consultorias e auditorias, em especial nos projetos em que o cliente é uma seguradora, um plano de saúde ou uma entidade de previdência complementar. Graças à formação em finanças, esses profissionais também estão nos bancos de investimento.
Como em qualquer graduação, é possível seguir carreira acadêmica, investindo em mestrado e doutorado e escrevendo artigos para congressos e revistas especializadas.
Durante a faculdade, não vi nenhum dos meus colegas com dificuldades para entrar em um estágio. Como são poucos cursos no Brasil e, portanto, poucos profissionais sendo formados a cada ano, o mercado tem uma forte demanda por eles. É bem comum conseguir a efetivação no último ano de faculdade.
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Bom, esse é o resumo. Se alguém quiser saber mais sobre alguma disciplina, ou sobre a minha experiência no mercado é só deixar um comentário e eu vou ter o maior prazer de responder!
Leia também: Quero ser Atuário #01
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Era uma vez um Chalezinho
Sexta-feira (14) foi um dia importante (<3) e o Rafa e eu fomos comemorar em um restaurante muuuito lindinho: o Era uma vez um Chalezinho.
Esse restaurante fica no bairro do Morumbi, em São Paulo, e um dos seus super atrativos é o fondue. Como é um restaurante bem carinho, nós compramos um voucher no Groupon (aparece umas duas vezes por ano lá!) e fomos aproveitar o nosso dia.
O voucher custou R$ 179,90 e inclui um fondue salgado e um doce, qualquer dia da semana. Tem outros pacotes que só valem em alguns dias da semana e, por isso, acabam sendo um pouco mais baratos.
O lugar é muito lindo e romântico. É como se fosse um chalé mesmo, de madeira, com uma decoração mais rústica e acolhedora. O final do ano é uma das melhores épocas para visitar o restaurante por causa da decoração de Natal, que é um charme! Fiz umas fotos pra postar aqui, mas a noite fica bem complicado conseguir imagens bonitas, então vou ficar devendo essa. :/
Para começar, nós pedimos um fondue de carne reduzido ao vinho. Na foto, esses potinhos brancos são os molhos que acompanham o prato. Os meus preferidos são os de cogumelos, de alho, de queijos e de mostarda.
Fondue de Carne reduzido ao vinho Foto: Rafael Pagliato |
Eu sempre acho que vou passar fome quando o fondue de carne chega, mas ele dá muito bem pra duas pessoas.
Na hora do fondue doce, nós escolhemos o Lindt Double Milk, que é feito com esse chocolate famoso e é uma delícia! Vem com umas frutinhas (morango, uva, abacaxi e banana), biju (esses tubinhos) e bolachas - se acabar, é só pedir mais!
Fondue Lindt Double Milk |
O Rafa estava dirigindo e eu não quis beber sozinha, então optamos por não pedir vinho. Ele tomou dois refrigerantes e eu duas águas com gás. Além disso, ainda pagamos o valet (R$ 20,00) e o couvert artístico (tem piano a noite toda, mas não lembro o valor). A conta no final ficou em R$ 269,90. Abatendo o valor do voucher, pagamos mais R$ 90,00. Se não tivéssemos o voucher, que cobre os dois fondues, o valor deles seria R$ 248 (R$ 139 o de carne + R$ 109 o de Lindt).
Ainda que seja uma noite cara, eu continuo achando que vale a pena pra ocasiões especiais <3.
E você, já conhecia esse restaurante?
Era uma vez um Chalezinho
R. Itapimirum, 11 - Morumbi (Próximo ao Parque Burle Marx e Shopping Jardim Sul)
São Paulo - SP - Tel.: (11) 35019322
Site: www.chalezinho.com.br
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Sinta-se Paulistano
Eu adoro essas páginas originais e engraçadinhas do Facebook, e nos últimos dias uma delas chamou muito a minha atenção: a Sinta-se Paulistano. Na descrição:
Coloquei só algumas imagens aqui, mas tem MUITO mais na página e no instagram:
Fanpage: Sinta-se Paulistano
Instagram: @sintasepaulistano
Paulistanos, o que acharam? Não paulistanos, quais são os costumes engraçadinhos na sua cidade?
"Um manual para qualquer pessoa de fora da cidade se passar por um legitimo paulistano. Que fique claro, é uma Fanpage de humor".De um jeito divertido e com frases curtinhas em formato de imagem, a página faz críticas (algumas bem sérias, coisas que a gente precisa parar pra pensar mesmo) e piadinhas sobre o ~jeitinho~ paulistano de lidar com trânsito, comidas e até relações sociais.
Coloquei só algumas imagens aqui, mas tem MUITO mais na página e no instagram:
Fanpage: Sinta-se Paulistano
Instagram: @sintasepaulistano
Paulistanos, o que acharam? Não paulistanos, quais são os costumes engraçadinhos na sua cidade?
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Quero ser Atuário #01
Quem leu a página "Sobre" viu que eu sou formada em Ciências Atuariais e, provavelmente, fez cara de "ué" pra esse fato. Fique tranquilo, não é lá um curso muito conhecido mesmo.
Agora, quem chegou aqui querendo saber mais da profissão, senta aí que eu conto tudinho da minha experiência profissional. :)
Atuário é "é o profissional preparado para mensurar e administrar riscos", preparado com muito cálculo e estatística e boas noções financeiras, econômicas e contábeis.
Na época de prestar vestibular, eu tinha toda a certeza do mundo de que ia prestar design e dar aulas de matemática depois de velhinha. Acontece que a vida da gente dá muitas voltas e eu percebi, na prova de habilidades específicas da FUVEST, que design não era pra mim - eu não sei desenhar nem boneco de palitinho, gente! - e minhas certezas caíram por terra.
Matemática sempre foi a minha matéria favorita na escola e eu decidi, então, que ia prestar vestibular pra licenciatura (adoro dar aula!). Minha mãe, que trabalhava em uma empresa de previdência privada na época, conhecia a área atuarial da empresa e comentou comigo que seria uma boa opção, já que é uma profissão com uma carga alta de cálculo.
Lá fui eu pesquisar a respeito e, caramba, tem tão pouca coisa na internet! Não é mesmo um curso muito difundido no Brasil, poucas faculdades oferecem, poucos profissionais se formam... Depois de pesquisar mais um pouquinho, estava decidida: eu ia fazer ciências atuariais. Prestei FUVEST de novo e, em 2010, entrei no tão sonhado curso (e na mais sonhada ainda universidade).
No próximo post, que deve entrar semana que vem, conto sobre as primeiras impressões.
Chegou aqui pesquisando sobre o curso? Me conta nos comentários e vamos conversar! :)
Leia também: Quero ser Atuário #02
Agora, quem chegou aqui querendo saber mais da profissão, senta aí que eu conto tudinho da minha experiência profissional. :)
A ampulheta é o símbolo do curso (e a calculadora HP 12C salva em dia de prova!). Foto: Stephanie Martins |
Na época de prestar vestibular, eu tinha toda a certeza do mundo de que ia prestar design e dar aulas de matemática depois de velhinha. Acontece que a vida da gente dá muitas voltas e eu percebi, na prova de habilidades específicas da FUVEST, que design não era pra mim - eu não sei desenhar nem boneco de palitinho, gente! - e minhas certezas caíram por terra.
Matemática sempre foi a minha matéria favorita na escola e eu decidi, então, que ia prestar vestibular pra licenciatura (adoro dar aula!). Minha mãe, que trabalhava em uma empresa de previdência privada na época, conhecia a área atuarial da empresa e comentou comigo que seria uma boa opção, já que é uma profissão com uma carga alta de cálculo.
Lá fui eu pesquisar a respeito e, caramba, tem tão pouca coisa na internet! Não é mesmo um curso muito difundido no Brasil, poucas faculdades oferecem, poucos profissionais se formam... Depois de pesquisar mais um pouquinho, estava decidida: eu ia fazer ciências atuariais. Prestei FUVEST de novo e, em 2010, entrei no tão sonhado curso (e na mais sonhada ainda universidade).
No próximo post, que deve entrar semana que vem, conto sobre as primeiras impressões.
Chegou aqui pesquisando sobre o curso? Me conta nos comentários e vamos conversar! :)
Leia também: Quero ser Atuário #02
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